terça-feira, janeiro 17, 2006

Ingressos para show do U2 no Mercado Livre

Depois da confusão na venda dos ingressos do show do U2 aqui no Brasil, com filas, velhinhos e grávidas sendo xingados na fila, desmaios, etc, olha a notícia da Info Exame:
Ingressos para show do U2 já estão no MercadoLivre
Terça-feira, 17 de janeiro de 2006 - 12h09

SÃO PAULO – Os disputados ingressos para o show do U2 do dia 20 de fevereiro, em São Paulo, já estão sendo anunciados no leilão online MercadoLivre. As ofertas variam de 500 reais (par para a arquibancada) a 700 reais (individual, para a pista).

O primeiro dia de vendas dos ingressos, dia 16, foi marcado por longas filas e confusão. O site da Ticketronic saiu do ar devido ao "excesso de acessos". Segundo a sua assessoria de imprensa, a média foi de 25 mil simultâneos. Nos pontos de venda oficial, o preço para um ingresso na arquibancada era de 230 reais e para a pista, de 200 reais.

Em nota divulgada ontem à imprensa, a produção do show - Accioly Entretenimento e Planmusic – pediu desculpas ao público "pelos transtornos ocorridos" e disse que a procura pelas entradas para a apresentação da banda irlandesa "superou todas as expectativas".

Segundo estimativa da produção, mais de 100 mil pessoas estiveram nos pontos de venda de São Paulo e do Rio, enquanto o estádio do Morumbi comporta apenas 73 mil.

O segundo show, no dia 21 de fevereiro, foi confirmado. A previsão é de que os ingressos comecem a ser vendidos nesta quinta-feira, 19. Ainda não há informações oficiais sobre a capacidade de venda online

Danilo Gregório, da INFO

De repente, mesmo quem não quer repassar o ingresso tão disputado, a oportunidade pra quem quiser vender memorabilia, ingressos usados, camisetas, discos, Cds, impressões, posters, tudo relacionado ao grupo e a esse evento.

Fmz?

-> Busca no ML por: Ingresso U2

-> Busca no ML por: U2

Pra quem quiser, pode tentar os shows do U2 na Argentina e Chile.

-> Busca no ML da Argentina por: Entrada U2

-> Busca no ML do Chile por: Entrada U2

-> Busca no ML por: Passagem Aérea


UPDATE: Este foi rápido, vendeu 2 ingressos por R$ 500,00 cada.

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Leilão da medalha de ouro do mundial de basquete

Falai' manos, olha só post no blog do Melchiades Filho, colunista do Jornal Folha de São Paulo, sobre o leilão da medalha de ouro da médica ex-integrante da seleção de basquete feminino. É uma forma de protesto contra o descaso da Confederação de Basquete.

Coluna Folha de S.Paulo - 10.01.2006

Plantão médico

As vitórias sobre americanas e chinesas, a campanha que eternizou Hortência e Paula, o título mais importante do basquete nacional... isso não tem preço. Já a medalha de ouro daquele Mundial tem: R$ 19,9 mil.
O prêmio pela conquista de 1994 na Austrália está à venda no site de leilões Mercado Livre.
A peça pertence à médica Marli Kecorius, uma das sete integrantes daquela comissão técnica.
Alguns internautas foram piedosos, pensaram no pior. "Ela deve estar passando por apuros!"
Marli de fato perdeu dinheiro no basquete. A fim de acompanhar as meninas em treinos e jogos, renunciou a seus pacientes. Pagou para servir à seleção.
Mas ela se deu muito bem ao mudar de especialização. Abraçou a medicina estética e hoje fatura com o método de quimiocirurgia facial que desenvolveu.
Mora com a mãe em um apartamento (um por andar) nos Jardins, bairro de elite de São Paulo. Já realizou todos os sonhos de consumo. TV de plasma, home theater, videogame... Desfez-se do refúgio de veraneio na praia só porque "dava trabalho". E só não viaja com mais freqüência ao exterior porque a clínica e as aulas de pós-graduação não permitem.
Já que o dinheiro do leilão, então, não fará diferença alguma, estão certos os que apontam ingratidão, que acusam a médica de cuspir no prato em que comeu?
Marli não esconde de ninguém que o desgosto nasceu já no ano do milagre australiano. Enquanto os tetras do futebol recebiam barra de ouro do governo estadual, as campeãs do basquete levavam um reloginho de mesa.
Enfureceu-se ao ver que o triunfo não era capitalizado, não revertia no crescimento do esporte.
Torceu pela vitória de Gerasime Bozikis à confederação brasileira. Acreditou, como muitos, que a coisa mudaria para melhor.
O oposicionista ganhou a eleição; ela, a rua, e sem justa causa.
Arrasada, a médica deixou de vez de ir aos ginásios e de assistir aos jogos pela TV. Nem no Nintendo, passatempo predileto, a bola laranja sobreviveu. "Os games não têm as paradas no ar que a Hortência dava antes de chutar nem os passes por trás da Paula."
Marli foi a única a chorar na festa do décimo aniversário da medalha. Na hora eu pensei que fosse de alegria. "Não", ela esclarece agora. "Era mágoa", por não ter sido contatada uma única vez pela CBB até aquela semana.
Aos 59, a médica ainda conserva um arquivo fabuloso de imagens (todas digitalizadas!) e objetos da seleção. Mas não consegue conviver com ele. Sempre que vê a caixinha que protege a relíquia mais preciosa, a garganta entala.
O leilão virtual é, portanto, como ela decidiu achar alguém que dê valor ao símbolo de uma glória que dificilmente se repetirá.
"Não casei, não tenho filho, não deixarei herdeiros", diz. "Não quero que a medalha pare na mão de um burocrata do Estado."
Marli não está otimista, porém. Não por causa do preço alto, que afugentou os lances até aqui, mas porque sabe que, no fundo, o brasileiro não se importa. Para ela, o ouro não vale o quanto pesa. Para o país, não vale nada.

PS
Marli Kecorius chegou à seleção pelas mãos das jogadoras, e não da confederação. Ela atuava no Centro Olímpico paulistano em 1983 quando Paula e Vânia Teixeira pediram socorro. Foram, então, quase 14 anos de cumplicidade e aventuras. A médica costurou uniformes, dormiu no sopé de arquibancadas, saiu à cata de comida (milho cru, na Romênia pré-Mundial da Rússia-1986) e até tomou conta do filho de atletas (acalentou João Victor, de Hortência, em Atlanta-96). "Éramos felizes e não sabíamos", lembra, às lágrimas.


Link para a medalha em leilão: http://MedalhaDeOuroNoML.notlong.com

Blz?
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